
Os Clã estiveram em Budapeste (...), naquela que foi uma "visita de médico". Ainda assim, absorveram o que de melhor a cidade tem para oferecer: gente simpática e arquitectura de sonho, na Paris do Oriente.
O hotel favorito
Quando viajo, os hoteis não são uma parte muito importante da viagem – basta que tenham um preço acessível, sejam minimamente asseados e com casa de banho privativa. A sua função é garantir uma boa noite de sono depois de um dia a correr a cidade. Em Budapeste, a nossa agência arranjou-nos um hotel que cumpria estes requisitos. Simpático, asseado e económico. Não me lembro do nome...
O restaurante
Tentámos jantar num restaurante que vinha muito bem cotado no guia Wallpaper. (Ficava na praça Ferenc Liszt onde há muitos restaurantes.)Tinha muito bom aspecto e a comida que vimos passar parecia deliciosa! Mas estava lotadíssimo… Acabámos num outro restaurante, também simpático. Jantar na esplanada, numa quente noite de primavera.
Menos “gourmet”, mas gastronómica e culturalmente interessante também é petiscar algumas das iguarias locais nas tasquinhas do Mercado Central.
O passeio
Budapeste é uma cidade lindíssima, tranquila, romântica, com essa qualidade especial das cidades atravessadas por um rio (como Paris, Roma ou Florença). Assim, o passeio ideal é seguir junto ao rio, com ocasionais desvios para pequenas ruas e bairros que pareçam mais interessantes ou misteriosos.
O bar
O nosso concerto foi num cargueiro ancorado na margem de Buda – o A38 Ship. Além da sala de concertos, onde tocámos com os I’m From Barcelona (sala grande, com excelentes condições técnicas e um público muito atento e cúmplice), o A38 Ship é ainda restaurante e bar com muito bom ambiente e com o “plus” de se poder beber um copo ao ritmo do balanço do rio.
A livraria
Não houve tempo para procurar livrarias…
A melhor rua de compras
A rua Vací Utca é a rua mais movimentada e mais famosa para compras. Mas, pessoalmente, não lhe achei grande graça. Parecida com a rua de S.ta Catarina no Porto, tem as mesmas lojas do costume e, francamente, não gosto muito de fazer compras. Fiquei mais interessada na “Feira da Ladra”:feira de antiguidades, artigos em segunda mão, “recuerdos” da ocupação soviética… a ver quando lá voltar.
O segredo mais bem guardado de Budapeste
O que me surpreendeu na cidade foi, apesar de ser uma capital, a sua tranquilidade – não havia trânsito infernal, as pessoas circulavam calmamente nas ruas, sem stress. Um dos momentos mais simpáticos do nosso tempo livre em Budapeste foi o final da tarde, sentados numa esplanada da Praça da Liberdade, a degustar umas bebidas frescas enquanto observávamos os locais – passeando os seus (muitos) cães, lendo no jardim, as crianças a brincar… gente pacífica e bonita a viver a sua cidade.
Ah! E não havia música ambiente na esplanada! Perfeito!
Duas notas finais – a simpatia das pessoas, sempre muito atenciosas e, quase sempre, falando bem inglês. (Não fosse assim, e a comunicação seria muito difícil!...)
O Metro – uma experiência imperdível! O Metro mais antigo da Europa Continental, funciona lindamente e é um espaço magnífico para sentir o pulsar da cidade.
Fonte: Nelma Viana, jornal i
Foto: Blogdosclã
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