quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Catalogue Raisonné", disco especial para o mercado brasileiro


"Catalogue Raisonné" é o nome da primeira compilação dos Clã. Trata-se de uma edição para o mercado brasileiro lançada pela Allegro Discos.

Alinhamento

1. Carrossel Dos Esquisitos
2. Dançar Na Corda Bamba
3. H2Omem
4. O sopro do Coração
5. Fahrenheit
6. Eu ninguém
7. Uma mulher da Vida
8. Problema de Expressão
9. Lado Esquerdo
10. Consumado (com Arnaldo Antunes)
11. Competência Para Amar
12. Novas Babilónias
13. Sangue Frio
14. Pois é (não é?)
15. G.T.I (Gentle, Tall & Intelligent)

Isto é

A música portuguesa actual é pouco divulgada no Brasil e isso é uma pena. Uma rápida audição da colectânea “Catalogue Raisonné”, da banda Clã, mostra o que está se perdendo. Com vocais de Manuela Azevedo, o sexteto faz um pop sofisticado, de letras inteligentes, algumas fruto de parcerias com Arnaldo Antunes e John Ulhoa

Blog do Mauro Ferreira

Um dos nomes mais cultuados da ainda desconhecida cena pop de Portugal, Clã - grupo formado em 1992 - tem óptima colectânea editada no Brasil no embalo de suas parcerias com Arnaldo Antunes e o Pato Fu.

Antunes, aliás, assina o texto que apresenta Catalogue Reissoneé, a tal compilação, produzida por Sandro Belo, do selo goiano Allegro, com base na seleção de repertório feita pelos seis integrantes do Clã. A edição é caprichada. No farto encarte, além da apresentação de Arnaldo Antunes, há texto do jornalista português Jorge Manuel Lopes que contextualiza o surgimento e o som antenado do Clã na cena pop lusitana que se desenvolveu após a Revolução dos Cravos.

Cada uma das 15 faixas vem com a letra e um comentário assinado pelos músicos do Clã. A selecção abrange período que vai de 1996 a 2005, incluindo parcerias do grupo com John Ulhoa (Carrossel dos Esquisitos) e com Arnaldo Antunes (H2omem e Eu Ninguém).

Detalhe: Antunes é convidado do registro ao vivo de Consumado, parceria dele com Carlinhos Brown e Marisa Monte. É belo cartão-de-visitas para o som do Clã.

Bloggastronomix

Acaba de sair no Brasil o disco fantástico de uma banda de rock portuguesa. O disco se chama "Catalogue raissoneé"; a banda, Clã. Eles já tinham participado de uma colectânea brasileira, chamada "Eu não sou cachorro mesmo", em que várias bandas regravavam sucessos populares dos anos 70. Escolheram "Tortura de amor", de Waldik Soriano. Uma bela gravação, que não tem nada de brega.

Imagino que nove entre 10 brasileiros não botam fé numa banda portuguesa de rock. Claro, há certo preconceito. Muitos ainda veem Portugal como um país antigo, que só combina com fado e vira. Mas é bom lembrar que Lisboa e Porto são cidades modernas, onde circulam pessoas antenadas. (...)

4 comentários:

josi stanger disse...

Que bom! Já era hora. Há um tempão que escuto vcs na net, e acompanho este blog a espera dessa notícia!
parabéns e boa sorte!

jl disse...

http://www.buenocomunicacao.com.br/publicacao/news_view.asp?idpublicacao=326

Bourbonese disse...

Este texto denota aquilo que é um preconceito maior de alguém que se pretende informado. Lisboa e Porto? Só? Você não faz a mínima ideia do que é e de como é Portugal...

blog disse...

O blogger brasileiro nao foi nada preconceituoso.

Ele referiu

1. "Muitos ainda veem Portugal como um país antigo, que só combina com fado e vira."

O preconceito existe de facto, algo que o bloguer pretende contrariar

2. "Mas é bom lembrar que Lisboa e Porto são cidades modernas, onde circulam pessoas antenadas"

Reelembrar "que Lisboa e Porto são cidades modernas" não significa que apenas essas cidades sejam modernas